terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Carnaval do Zé


Agora é com o “rapazin” aí do lado, em definitivo O VÉI VOLTOU...
Ô abre alas que ele quer passar...


Em homenagem ao New Governation, se faz necessário voltarmos as marchinhas de carnaval para entender como será sua administração, sobretudo, a partir dos festejos que se iniciam na próxima sexta.

Pois bem. Se for para entrar no ritmo do Zé, vamos começar com o refrão que a essas horas deve estar a ponto de explodir o telefone do PMDB na capital:

Vai ter que dar, vai ter que dar, pam pam pam... lembra?

O Zé já está fazendo a sua distribuição de benesses dando pra todo mundo... Cargos comissionados, é claro!

A (re) divisão da máquina já começou, aliás, está em curso desde a cassação no TRE, agora passa pelo processo de agravamento, quem nestes últimos anos segurou a onda, guardou o confete e a serpentina, neste instante, além de soltar os adereços, começa a dar as caras, querendo o seu torrão na burocracia estadual.

Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar!

Quem estava mamando no estado perdeu a teta, quem ta chegando vem com a boca seca para se deleitar nas finanças na máquina estadual, além do mais, o governador eleito pelo TSE não terá condições de negar nada aos companheiros, por dois motivos simples:

1° Para manter a oposição coesa encheu de promessas os aliados, agora é hora da recompensa.

2° Ano que vem tem eleições, a disputa contra Coutinho começou a 00:00 de hoje, e todo arsenal já se faz válido.

Olha a cabeleira do Zezé...Será que ele é? Será que ele é?

Os deputados que são (ou eram) oposição, neste exato momento, estão sofrendo uma séria crise de identidade, quantos pularão para jangada do Zé? Ninguém sabe mais quem é quem... O caos politiqueiro é total, a debandada só não vai ser maior por conta da disputa no próximo ano. Afinal, se o Zé perder a reeleição?

Talvez pelo fato elencado no parágrafo anterior, ao confirmar a cassação, a rádio correio já soava os jingles de 2006, seus jornalistas já encampavam o discurso da “reconstrução”, que “obviamente”, não será capaz de ser realizada em apenas 1 ano e 10 meses de governo, o Zé vai precisar de mais tempo. Portanto, desde já não estranhe a metralhadora do Sistema Correio ser apontada para o prefeito da capital.

Allah-la-ô, ô ô ô ô ô ô, Mas que calor, ô ô ô ô ô ô...

A cadeira do Palácio da Redenção pega fogo, o governador caçado já não consegue colocar seus glúteos no assento governamental, é hora de juntar os “panos-de-bunda”, hastear a bandeira branca e soltar a caneta, a hora já chegou, o dia já raiou, deve-se ir embora.

E nem adianta o chororô no STF, a possibilidade de uma virada de mesa é simplesmente nula, ah... E agora também não vale colocar o protetor e fugir do sol, a cara já está queimada. Só resta a Cássio curtir a marquinha de biquíni, porque o governo já era!

Para quem não acreditava que a pipa do vovô não subia mais, (fique sabendo que)
o vovô (não) foi passado pra trás!

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