Venho procrastinando a subida ao altar pela questão da falta de um lar, assim, desde meados de 2009 estou à procura de casa em Campina Grande. Além do nome “limpo”, disponho de uma sofrida e diminuta quantia de reais bravamente acumuladas. Entretanto, não consigo comprar a bendita casa.
Ao perambular pelos quatro cantos da cidade, os preços assustam, na Rainha da Borborema não existe mais casa com preço inferior a cem mil reais, mais não existe mesmo! Por que esta subida tão maluca dos preços? Eis a pergunta que há um ano martela minha cabeça.
Sinceramente, não vejo o porquê de preços tão abusivos, é fato que em João Pessoa o mercado imobiliário não está tão especulativo como em Campina, aliás, gostaria de saber a questão pela qual em Campina já existe apartamentos de R$ 1.000.000! E não é eufemismo, as margens do Açude Velho, o pretenso comprador não encontra apartamento com preço que vá muito longe dessa cifra.
Atualmente se expande também pela aquela cidade interiorana, os condomínios de luxo, onde aparecem o Alphaville, Reino Verde, e Residence Privé. Todos com valores exorbitantes, completamente fora das possibilidades econômicas da cidade. Será?
Bom, se imóvel em Campina está tão caro é porque tem quem pague, contudo, duas questões me vêem a mente sobre o assunto:
1º Os imóveis destinados a classe média: Com o maldito subsídio do Governo Federal, os preços das casas dispararam, os famigerados R$ 17.000,000 que pode entrar como abatimento para quem comprove renda de até três salários mínimos para imóveis de até R$ 80.000,000 em vez de ajudar, está atrapalhando. Pois os construtores simplesmente dobraram o valor das casas e apartamentos, sob a desculpa do subsídio dado pelo Governo, ou seja, na prática o incentivo dado pela Caixa só beneficiou as Construtoras, para o comprador o imóvel simplesmente dobrou de preço.
Isso sem levar em consideração as características dimensionais das “casas”. Paredes conjugadas, área de lazer com generosos 3m² (extensão suficiente para fazer um churrasco sem convidados, o anfitrião escolhe quem vai ocupar o espaço: a carne ou as visitas), cômodos minúsculos, materiais de 13ª categoria empregados na obra. Em suma, um produto ruim e caríssimo.
A atual supervalorização imobiliária campinense na verdade está embasada tanto na especulação (quem tem dinheiro sobrando está construindo casebres para vender), como também, no déficit habitacional, o qual é muito alto naquela cidade.
2º Os imóveis destinados a classe alta: mais uma vez especulação e/ou lavagem de dinheiro e demais ações difíceis de encontrar explicação plausível. Pense comigo, como na “orla” do cheiroso Açude Velho, existe apartamento com preço equivalente a um imóvel do mesmo porte na Avenida Atlântida em pleno bairro de Copacabana, em um dos bairros mais pomposos do mundo? Ora! Com um milhão de reais o sujeito deve pensar “compro meu flat em Copa ou lá em Campina Grande”? Dúvida cruel!
Ao perambular pelos quatro cantos da cidade, os preços assustam, na Rainha da Borborema não existe mais casa com preço inferior a cem mil reais, mais não existe mesmo! Por que esta subida tão maluca dos preços? Eis a pergunta que há um ano martela minha cabeça.
Sinceramente, não vejo o porquê de preços tão abusivos, é fato que em João Pessoa o mercado imobiliário não está tão especulativo como em Campina, aliás, gostaria de saber a questão pela qual em Campina já existe apartamentos de R$ 1.000.000! E não é eufemismo, as margens do Açude Velho, o pretenso comprador não encontra apartamento com preço que vá muito longe dessa cifra.
Atualmente se expande também pela aquela cidade interiorana, os condomínios de luxo, onde aparecem o Alphaville, Reino Verde, e Residence Privé. Todos com valores exorbitantes, completamente fora das possibilidades econômicas da cidade. Será?
Bom, se imóvel em Campina está tão caro é porque tem quem pague, contudo, duas questões me vêem a mente sobre o assunto:
1º Os imóveis destinados a classe média: Com o maldito subsídio do Governo Federal, os preços das casas dispararam, os famigerados R$ 17.000,000 que pode entrar como abatimento para quem comprove renda de até três salários mínimos para imóveis de até R$ 80.000,000 em vez de ajudar, está atrapalhando. Pois os construtores simplesmente dobraram o valor das casas e apartamentos, sob a desculpa do subsídio dado pelo Governo, ou seja, na prática o incentivo dado pela Caixa só beneficiou as Construtoras, para o comprador o imóvel simplesmente dobrou de preço.
Isso sem levar em consideração as características dimensionais das “casas”. Paredes conjugadas, área de lazer com generosos 3m² (extensão suficiente para fazer um churrasco sem convidados, o anfitrião escolhe quem vai ocupar o espaço: a carne ou as visitas), cômodos minúsculos, materiais de 13ª categoria empregados na obra. Em suma, um produto ruim e caríssimo.
A atual supervalorização imobiliária campinense na verdade está embasada tanto na especulação (quem tem dinheiro sobrando está construindo casebres para vender), como também, no déficit habitacional, o qual é muito alto naquela cidade.
2º Os imóveis destinados a classe alta: mais uma vez especulação e/ou lavagem de dinheiro e demais ações difíceis de encontrar explicação plausível. Pense comigo, como na “orla” do cheiroso Açude Velho, existe apartamento com preço equivalente a um imóvel do mesmo porte na Avenida Atlântida em pleno bairro de Copacabana, em um dos bairros mais pomposos do mundo? Ora! Com um milhão de reais o sujeito deve pensar “compro meu flat em Copa ou lá em Campina Grande”? Dúvida cruel!
3 comentários:
è absurdo o ápice da especulação imobiliária em Campina Grande, a farra dos "construtores" e o desespero para o comprador.
Somente um pato compraria um apartamento em Campina City por 1 milhãO DE DOLARES(PREÇO DE UM AP RAZOAVEL NA CIDADE DE NEW YORK,LÁ NOS ESTADOS UNIDOS).
cOMO DIZ O ARTIGO SÓ PODE SER LAVAGEM DE DINHEIRO.
Os construtores gastam 40 mil na construção de uma "casa" e revendem por 80 mil!(cem por cento de lucro!)
Como tem a verba fácil do governo federal, está feita a festa de poucos.
È um absurdo!Viva o aluguel!
Essa notícia é bem antiga, muito provavelmente o dono nem a veja mais, o que tem acontecido em Campina Grande é muito simples, especulação imobiliaria e muita gente milhionaria comprando, é inacreditavel os valores das apartamentos "cubos" e das casas de 40 anos de contrução, casas que valem 80 mil, estão sendo vendidas por 250 mil, o brasileiro precisa entender e começar a se utilizar do BOICOTE, é assim que os negros nos EUA fizeram pra ter o direito de se sentar nos ônibus da America do Norte, mais o brasileiro só se junta pra duas coisas, ver jogo de futebol e beber cachaça fim de semana (não que não possam faze-lo), mas tá na hora de acodarmos e começarmos a prestar mais atenção as coisas que estão ao nosso redor.
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