quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Governo tá certis


O governadoris José Maranhão melhorou sua imagem juntis ao eleitoradis, após assumir o mandatis ficou alguns mesis preparandis a máquina administrativis e agora começa alçar vôos mais altos.

Acreditamos que a premissa do parágrafo anterioris é verdadeiris, afinal, João Pessoa nunca viu tantis madeira e prego em sua história. Explico. As placas de publicidadis do Governo Estadual estão em cada esquina da cidadis, principalmentis, se a rua ou avenidis estiver próximo a um ponto turístico ou se for uma artéria importantis da Capital.

Complementandis o marketing das “pracas”, se adiciona jingles publicitários nos portais de notícis, como também, na rádio, jornal e televisão. Logicamentis, no âmbito do fiel Sistema Correis, o qual vem abocanhandis um soma apetitosa das verbas destinadis ao fermento do “bolo publicitário”.

Daí vem umas perguntinhas, estas obras já existiam na gestão anterioris? E se começaram na atual gestão serão concluídis até outubris (mês da eleição)?

Bom, se vai ser concluídis ou não, vamos ter que esperar para ver, mas que o governo tá certis em divulgar sua imagem tá! Tão está corretis que a próxima pesquisa eleitoral a respeitis da sucessonis na Paraíba, mostrará Zésis Maranhão coladis, ou até, a frente de Ricardis Coutinho.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Briga de cachorro grande



Junto com o ar que enchem meus pulmões no clima agradável na Serra da Borborema, sinto em meio ao Oxigênio que refrigera minha lucidez, o crescimento da aceitação administrativa de José Targino Maranhão. Para chegar a tal conclusão não foi preciso nenhuma pesquisa, aliás, nesta suposição não há nada de científico, é apenas o tal do feeling. Puro faro político.

Ao refletir o porquê de estar sentindo uma suposta ascensão do PMDB, me deparei com a composição enérgica e eficaz do bloco maranhista à época em que este compunha a Oposição.

Maranhão contava com a militância aguerrida e voraz do Sistema Correio, aparato jornalístico que domina com folga o rádio, televisão, e até mesmo, os Portais de notícias on-line, império (des)comunicativo do colecionador de processos não julgados, Roberto Cavalcanti, comanda geral. Todavia, não foi “só” este poder de lançar boatos, criar factóides, forjar pesquisas de opinião, entre tantos outros atos duvidosos, que garantiu a Zé uma Oposição cuja luta foi tão proeminente.

O atual governador possui(a) dois vira-latas dos bons, nas aparições midiáticas rugiam Trócoli Júnior e Gervásio Maia, e coloque “bons” nisso! A guarnição da dupla era forte e corajosa como a de um valente cão de guarda, e mais, além de roer o osso, os dois como bons cachorros sem pedigree, comiam tudo quanto é resto de comida e no dia seguinte ainda defecavam durinho. Haja utilidade!

Falta ao atual grupo que hoje compõe a Oposição, dois ou três cães de rinha como foram os deputados citados anteriormente, daí vou emitir minha sugestão ao governável Coutinho. A solta na relva campinense, doido para que alguém lhe jogue uma bolinha, habita o já domesticado, Romero Rodrigues, afinal, este dachshund tem pedigree, membro legítimo da linhagem Cunha Lima, deve latir alto para Maranhão.

A segunda sugestão pode ser o dog de Bordeaux, Rômulo Gouveia, grande e carrancudo consegue amedrontar os peemedebistas sem ter que correr atrás deles, espanta de longe, mas com esta fera Ricardo pode ficar tranqüilo, quando vê o dono abana logo o rabinho.

Para frustração dos aliados do Prefeito da Capital, sinto informar que o canil de João Pessoa não anda gerando boas linhagens, pois nesta cidade só o chefe da matilha (seria um Whippet?) o qual já é candidato ao governo tem voto. Por isso, a cachorrada que vai rosnar para o Zé tem que vir de Campina mesmo, a não ser que o PSB escolha a Yorkshire que até bem pouco tempo havia sido suplente de Deputado Estadual pelo próprio PSB, mas esta mamífera não é nenhum pouco confiável, tem o costume de morder o próprio dono...

Os setores ligados ao bloco do contra, não podem esquecer que o Governo Maranhão está em pleno cio, cargos e mais espaços no Estado estão sendo distribuídos como petiscos a Prefeitos e demais lideranças as quais eram vinculadas ao PSDB.

A cachorrada oposicionista na Paraíba, além de dócil, está desorganizada, não há um texto em comum pelo qual todos os cães da matilha devem latir, cada bichano está uivando sozinho em seu quintal, e nunca é demais lembrar que a eleição deste ano é estadual. Todos deveriam estar afinados sob um mesmo discurso: rosnar, latir, pular na jugular do Governador Maranhão. Já está mais do que na hora da Oposição tirar a focinheira.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Quando a coragem é maior que a realidade



Há algumas semanas a mídia estadual na rádio, TV, internet e demais meios de comunicação, o assunto constantemente abordado diz respeito ao racha no tucanato paraibano. A questão destacada é o descompasso entre Cássio e Cícero.

Não convém sublinhar quem ajudou quem, qual dos personagens a cima foi mais solidário com o outro, e para não correr o risco de analisar este impasse preso a fofocas e disse-me-disse, sugiro entender este confronto através dos resultados obtidos nas últimas eleições pelo PSDB-PB.

Então, preso ao perigoso pragmatismo (porém desta vez útil) veremos que o Senador Cícero, nos últimos seis anos vem numa decaída eleitoral assustadora, afinal, duas derrotas maiúsculas e incontestáveis contra Ricardo Coutinho, dentro da cidade que o próprio Ciço havia sido prefeito reeleito, pior, a catástrofe de 2004, quando além do “auxílio” da máquina estadual, o Senador ainda possuía os gracejos da PMJP, e nem assim seu candidato se quer conseguiu forçar um 2º turno.

Após apanhar tanto nas urnas, Cícero Lucena, ainda “inventa” de ser preso, isso mesmo, parece que o Sistema Correio e demais entusiastas da Campanha do Senador, esqueceu que o tucano foi engaiolado, escândalo nacional, lá na carismática Operação Confraria...

E nem me venham utilizar o álibi do sucesso de 2006, pois naquela ocasião os 795.887 votos que elegeram Lucena senador, curiosamente vieram em esmagadora maioria do Compartimento da Borborema.

Pesquisas e mais pesquisas foram feitas, é lógico que para o bloco Cunha Lima seria muito mais confortável ter o antigo parceiro Ciço como candidato, entretanto, nestas enquetes feitas ao público, sobretudo na grande João Pessoa, a imagem do Senador esta(va) péssima (vide este post antigo).

Feito este mini flashback, fica fácil compreender três pontos:

1º O desespero do tucano pessoense, ter que se ajoelhar ante o seu algoz, engolir RC no seco.

2º A malícia política do governador cassado, apesar de ter sua eleição ao Senado plenamente garantida independente de qualquer aliança, Cássio precisa obter a revanche pessoal contra Maranhão, e no momento, a única forma de obtê-la é justamente elegendo Ricardo.

3º Por mais longe que pareça estar 2012 e 2014, Cunha Lima tem muito a ganhar com a eleição de Coutinho, pois na próxima disputa para Prefeitura de Campina, o PMDB não gozará do poder e recursos da administração estadual a fim de eleger o sucessor do atual prefeito, e mais, no âmbito estadual golpeia gravemente as ambições dos irmãos Vital do Rêgo em assumir o governo do estado, assim, Veneziano amargará dois anos de esquecimento com o término de seu mandato na PMCG.

Para finalizar, nunca é demais lembrar o que já havíamos afirmado em outro artigo, não há a mínima possibilidade de Cícero Lucena obter êxito neste embate, é muito mais coragem ou desespero que realidade, cremos ser ingenuidade em demasiado acreditar que o bloco peessedebista da capital tem prestígio, recur$o$ e/ou votos para encarar o tucanato campinense, tanto é verdade, que numa reunião a qual deveria ser delicadíssima, onde se estaria definindo o futuro do Partido na Paraíba, o político mais prestigiado desta mesma legenda, estava a brincar de adolescente desocupado, em meio ao fogo cruzado se distraindo no twitter, mostrando total desdém pelo debate, cujo resultado, ele já conhece. Sairá vitorioso.

Se não concorda, sugiro reler este texto após o resultado final da pendenga ser divulgado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A sandice do vigário


O Partido dos Trabalhadores paraibano não é lá grande coisa, em nosso Estado, não vai além de um cabide de emprego e guarida para alguns sindicalistas que não são lá bons samaritanos.

A questão que nos chama atenção deste pequeno-grande partido é a última querela envolvendo os líderes da sigla em solo paraibano, nesta disputa, aparece o Padre Luiz Couto. O cristão em foco mesmo com um mandato de deputado federal foi excomungado da política local.

O sacerdote não utilizou as táticas que a instituição religiosa que o mesmo representa há séculos tão bem as utiliza para se manter em pé. O martírio ganhou destaque com o embate de Couto vs. Rodrigo Soares, neste confronto o que nos arrebatou foi a falta de visão política do parlamentar petista.

Luiz Couto insistiu em enxergar a política paraibana como se Cássio ainda fosse o governador, corriqueiramente, seja na mídia, seja internamente, elegeu como inimigo da moral e dos bons costumes cristãos um governador que já havia sido cassado (o deputado confundiu Ave-Maria com o Credo), nisso esqueceu que o PMDB acabava de assumir o Governo, e assim sendo, Maranhão a partir daquele momento teria o Diário Oficial a seu favor, ou seja, poder o suficiente para converter almas petistas ao “novo” governo.

Com a cassação tucana, a paróquia da política paraibana viveu um quiprocó maior que qualquer tititi de viúva papa hóstias, o desmantelo foi tão grande que na manhã posterior ao decreto emitido pelo TSE, nenhuma ovelha paraibana sabia ao certo se era governo ou oposição, um caos sem tamanho, que só o frade não percebeu...

Para completar o erro do Padre Deputado (ou seria o inverso?) este se lança candidato ao Senado na chapa do PSB, só que o rebento esqueceu-se de perguntar a Coutinho se era interesse dele o ver em sua composição.

Agravando uma situação que já não lhe era favorável partiu para o embate direto e pecaminoso, ao evocar a fúria divina contra o já citado Rodrigo Soares, o qual vinha abençoado pelas hostes celestiais do governo estadual, resultado: Rodrigo eleito presidente do PT paraibano, e Luiz completamente isolado, acabou julgado e sentenciado pelo Tribunal do Santo Ofício peemedebista a reclusão. Desta feita, não existe Santo no panteão católico que opere a favor do vigário paraibano, é trabalho demais para qualquer Entidade!

O calvário do deputado só está começando, pois vai ladrilhar pela Paraíba em busca de sufrágios sozinho, sua caminhada rumo a reeleição na Câmara Federal será muito mais uma penitência do que uma campanha propriamente dita. Talvez os fiéis da Capital por complacência tenham piedade e permaneçam unidos a peregrinação do Padre, o problema é o “talvez”.

Se o Padre atuar no sacerdócio de maneira semelhante a qual se apresenta na vida política, que Deus na sua infinita sabedoria tenha piedade de nós. Amém!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A Paraíba vota assim: Ricardo, Cássio e Efraim?!


Pronto. Acabaram as especulações, finalmente o governador cassado assume e proclama a quem quiser ouvir que o candidato dele ao Governo do Estado é Ricardo Coutinho, mas, e agora? Como fica o cenário político da Paraíba?

Há tempos já convergiam todos os observadores minimamente lúcidos para o fato anunciado hoje, o bloco capitaneado pelo clã Cunha Lima fechou pacto irrevogável (ao menos até outubro vindouro) com o prefeito da capital, ou até que uma futura eleição os separe?

Como em todo casamento meteórico fica sobrando alguém, um antigo amor sempre vai às favas... Desta vez, Cícero Lucena se contorce ao ver seus braços e pernas amputados, não há como enfrentar Cássio no colegiado tucano, pelo simples fato do PSDB ficar isolado na disputa que se aproxima, aliás, caso se mantivesse a candidatura tucana ao poder executivo, qual partido expressivo apoiaria o intento?

Cássio apenas deu um norte que naturalmente os membros do PSDB paraibano seguiriam, a campanha de Cícero não conseguiu empolgar nem um coqueiro da orla de Tambaú. E se a análise for estendida rumo ao interior a verdade é mais acachapante, e para Cícero, dolorosa, a política é o jogo do fazer e do vencer, ora! Quem quer entrar numa disputa fadado a derrota?

Com isso, fica nítido o quadro que se desenha, num lado, Maranhão e todo o bloco peemedebista, “protegidos” pelos recursos do Governo Estadual, Federal e de Prefeituras robustas, como Campina e Patos. Todavia, não é “apenas” com recursos que se faz uma candidatura, é necessário também ganhar espaço na trincheira da (des)informação, é neste momento que urge o Sistema Correio, o qual, já começou o bombardeio, elegendo como o mais novo inimigo público, Ricardo Coutinho?

Ao PMDB paraibano resta fechar a chapa, se Maranhão é nome certo, ainda está engatinhando os nomes para o Senado, quando começam aparecer Wilson Santiago e Vitalzinho, além do provável vice que virá do PT, Luciano Cartaxo. A grande questão dos postulantes ao Senado neste lado do front, é que nem estes prováveis candidatos sabem se querem de fato entrar com este traje no pleito, pois todos sabem que vão ter que disputar votos com Cássio, daí o medo?

Numa outra frente ganha vulto o bloco da oposição, o pequeno PSB se fortificou, ganhou envergadura com os novos “amigos”, PTB, PPS, DEM, PP, PDT (?), PSDB, nada mais, nada menos, que a mesmíssima base que reelegeu Cássio em 2006, e se naquela ocasião a senatoria foi para Cícero, em 2002, lembremos que eram duas vagas, daquele jingle saiu apenas Wilson Braga, e agora, Ricardo faz parte da trinca. Sucesso a vista?