Era uma vez, lá na capital paraibana, um rapazote de óculos que era Prefeito, e sonhava em ser Governador, imbuído pela ternura do sono e ludibriado pelo canto da sereia, sonhou em ser um homem grande.
Sonhou também em “pegar” modelos, atrizes e moças de belo corpanzil;
Sonhou em participar de bebedeiras e festanças com dinheiro público;
Sonhou em ter prestígio no interior do estado, ser reconhecido e votado pelos habitantes das regiões mais longínquas da pequenina Paraíba;
Sonhou em distribuir cargos comissionados a sua parentela;
Sonhou em utilizar a máquina administrativa para superfaturar obras públicas;
Sonhou em ganhar os famosos 15% de comissão nas famigeradas licitações;
Sonhou em recepcionar o Presidente da República quando visita deste a capital paraibana;
Sonhou em conceder entrevistas a programas de alcance nacional;
Sonhou em dominar uma cidade por 22 anos;
Sonhou em participar de noitadas regadas a uísque 24 anos e charuto cubano, junto a artistas globais;
Sonhou em patrocinar eventos culturais (de seu próprio gosto) com dinheiro do Estado;
Sonhou em ter vários bajuladores implorando atenção;
Sonhou em usufruir de um amplo aparato jornalístico compromissado com a edificação centrada na sua imagem de “bom moço”;
Sonhou em ganhar uma eleição para governador mesmo estando na oposição;
Sonhou em ter uma primeira-dama submissa apesar das constantes traições;
Sonhou em ter habilidade política para cooptar novas lideranças e depois descartá-las;
Sonhou em ser aclamado pelo mulheril como bonito e charmoso, mesmo após os 40 anos;
Sonhou em ser franco favorito ao Senado após se reeleger governador.
Quando acordou todo suado, percebeu que na vida real, estava andando por essa mesma Paraíba, ladeado por outro menino, que já tinha de fato vivenciado isso tudo... E deu um desejo enorme de ser este moçoilo do interior... Ah se vontade matasse...
Sonhou também em “pegar” modelos, atrizes e moças de belo corpanzil;
Sonhou em participar de bebedeiras e festanças com dinheiro público;
Sonhou em ter prestígio no interior do estado, ser reconhecido e votado pelos habitantes das regiões mais longínquas da pequenina Paraíba;
Sonhou em distribuir cargos comissionados a sua parentela;
Sonhou em utilizar a máquina administrativa para superfaturar obras públicas;
Sonhou em ganhar os famosos 15% de comissão nas famigeradas licitações;
Sonhou em recepcionar o Presidente da República quando visita deste a capital paraibana;
Sonhou em conceder entrevistas a programas de alcance nacional;
Sonhou em dominar uma cidade por 22 anos;
Sonhou em participar de noitadas regadas a uísque 24 anos e charuto cubano, junto a artistas globais;
Sonhou em patrocinar eventos culturais (de seu próprio gosto) com dinheiro do Estado;
Sonhou em ter vários bajuladores implorando atenção;
Sonhou em usufruir de um amplo aparato jornalístico compromissado com a edificação centrada na sua imagem de “bom moço”;
Sonhou em ganhar uma eleição para governador mesmo estando na oposição;
Sonhou em ter uma primeira-dama submissa apesar das constantes traições;
Sonhou em ter habilidade política para cooptar novas lideranças e depois descartá-las;
Sonhou em ser aclamado pelo mulheril como bonito e charmoso, mesmo após os 40 anos;
Sonhou em ser franco favorito ao Senado após se reeleger governador.
Quando acordou todo suado, percebeu que na vida real, estava andando por essa mesma Paraíba, ladeado por outro menino, que já tinha de fato vivenciado isso tudo... E deu um desejo enorme de ser este moçoilo do interior... Ah se vontade matasse...
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