sexta-feira, 26 de março de 2010

Ele não é só mais um rostinho bonito (Parte II)


O boato faz parte do jogo político, mas, ultimamente em solo paraibano, essas previsões maldosas e contaminadas de intere$$e$ específicos estão extrapolando os limites da canalhice.

É óbvio que RC não têm os mínimos motivos para renunciar a disputa governamental, vide a votação grotesca obtida na Capital em 2008, somado, a sua “entrada” no interior, sempre ladeado por lideranças de origens duvidosas, entretanto, com votação expressiva. Além disso, vem a balela cantarolada pelos peemedebistas, na qual, Coutinho perde(rá) votos com a aliança junto ao clã Cunha Lima.

Não vou ficar repetindo dizeres anteriores, contudo, se faz necessário lembrar a ladainha de outrora. O PSB é um partido minúsculo, e precisa SIM de forças interioranas, e, se a maior delas (Cássio Cunha Lima) deseja apoiá-lo, por que não agradecer o empurrão?

Obviamente a ajuda do “tucanato campinense” custou caro, aliás, caríssimo. Coutinho teve que entregar além das duas Senatorias, a vice-governadoria ao “povo de Campina”, não há nenhuma dúvida que o apoio de Cássio a Ricardo foi condicionado pela indicação de todos os cargos na Chapa. Afinal, a alma Coutinho não pode mais vender ao diabo, pois até esta, foi entregue, já tem dono, e o anjo ou demônio que a possui, atende pelas iniciais CCL.

O “auxílio” Cunha Lima é de fundamental importância para as ambições socialistas, nunca é demais lembrar o fato de que o governador cassado ao deixar o cargo, conta(va) com elevada aprovação de sua administração. Queiramos ou não, Cássio tem ainda um peso eleitoral decisivo, e para o ódio de muita gente, é um dos poucos políticos deste Estado cuja envergadura lhe permite transferir votos.

O que atualmente falta a Ricardo Coutinho são duas coisas:

a) Simpatia/Carisma: no nordeste se faz fundamental o afago, o sorriso cínico (mas sincero), a emoção, o gracejo com o eleitorado. Nada que um bom marqueteiro não possa resolver.

b) Beleza: o homem feio o tal do Ricardo. Nesse quesito as coisas se complicam, só lhe resta uma cirurgia plástica que desmonte e reconstrua inteiramente cada traço de sua cútis, ou ainda, devolver Coutinho ao útero de sua genitora, porém, desse jeito fica mais difícil, o Prefeito da Capital teria que (re)nascer até o dia 03 de outubro, ou seja, não daria tempo!

Por fim, não poderia deixar de ratificar o que expus no artigo abaixo, as “Pesquisas” do Sistema Correio não têm a mínima credibilidade, basta voltar aos dados fornecidos por estes mesmos instiPutos no pleito de 2006.

sábado, 13 de março de 2010

Pesquisa eleitoral na Paraíba



Nesta semana a pesquisa CONSULT/CORREIO ao expor a já esperada vantagem do atual governador, deu uma sacudida na política estadual. Todavia, acreditar nos números anunciados pelo imparcial Sistema Correio é no mínimo ingenuidade.

Fazer qualquer análise galgada em dados obtidos por empresas sem credibilidade alguma só pode caminhar pela paixão desenfreada ao político, ou, o mais provável, pelo amor ao contracheque na folha de pagamento do Estado. Pois este mesmo Correio, em recente programa de rádio havia anunciado (sem querer), uma suposta vantagem de Ricardo Coutinho, o jornalista Morib Macedo, esqueceu do freio de mão, e citou a vantagem para o Prefeito da Capital, o qual, teria 5% a mais de votos que Maranhão. Ao sair o resultado “oficial” da “pesquisa”, eis a surpresa: Maranhão com 8% a frente de Coutinho!

Vale lembrar que Morib Macedo já foi punido, perdeu a participação na Rádio Correio em Campina Grande, mantendo suas inserções (até segunda ordem) apenas na TV.

Acreditar em algo relinchado pelas empresas do colecionador de processos não julgados, Roberto Cavalcanti, é ao menos, insanidade. Afinal, este Senador-empresário tem contra si denúncias no Ministério Público Federal, que lhe acusam entre tantos crimes, o de estelionato. Pois bem, como devo acreditar em um dado fornecido por uma empresa presidida por alguém que é acusado de falsificação?

Para que nem eu, nem o amigo leitor, percamos tempo analisando números fictícios, basta citar as últimas quatro pesquisas para sucessão estadual em que o Correio errou em todas, desde 2002, quando Roberto Paulino perdeu os dois turnos, que Roberto Cavalcanti não acerta, números que também não se comprovaram em 2006, e em 2008, errou novamente, quando o candidato do PMDB a prefeitura de Campina Grande não se elegeu no 1º turno. E tantos outros erros poderíamos elencar, mas, como quero economizar nosso precioso tempo, vou sintetizar, se o PMDB sair vitorioso este ano o Correio acertou, caso Maranhão não consiga se manter no poder o Correio errou. Simples assim!

Contudo, não é apenas o Sistema Correio que faz este tipo de manipulação, independente de qual “instituto de pesquisa” venha fazer a coleta dos dados, sempre impera na Paraíba a vontade do contratante. Todo aparato comunicativo é acima de tudo uma empresa, e por ser um estabelecimento comercial, deve estar comprometido com o lucro, tendo como principal patrocinador instituições públicas, assim, fica nítido o tamanho da patifaria a qual estas “pesquisas” estão mancomunadas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sobre o Dia da Mulher



Ao "comemorar" os 30 anos do Partido dos Trabalhadores, havia recebido alguns e-mails pedindo artigo sobre as festividades da agremiação política citada. Porém, deixei a data passar...

Com a chegada do "dia da mulher" lembrei de um artigo que há algum tempo havia escrito sobre o PT que também aborda questões referentes a gênero, no caso, a estória de uma determinada mulher na política paraibana. Desta maneira, resolvi homenagear o PT e lembrar da atuação feminina na política, republicando o post a seguir, clique aqui e conheça um pouco do petismo na Paraíba.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Dubai é aqui



Venho procrastinando a subida ao altar pela questão da falta de um lar, assim, desde meados de 2009 estou à procura de casa em Campina Grande. Além do nome “limpo”, disponho de uma sofrida e diminuta quantia de reais bravamente acumuladas. Entretanto, não consigo comprar a bendita casa.

Ao perambular pelos quatro cantos da cidade, os preços assustam, na Rainha da Borborema não existe mais casa com preço inferior a cem mil reais, mais não existe mesmo! Por que esta subida tão maluca dos preços? Eis a pergunta que há um ano martela minha cabeça.

Sinceramente, não vejo o porquê de preços tão abusivos, é fato que em João Pessoa o mercado imobiliário não está tão especulativo como em Campina, aliás, gostaria de saber a questão pela qual em Campina já existe apartamentos de R$ 1.000.000! E não é eufemismo, as margens do Açude Velho, o pretenso comprador não encontra apartamento com preço que vá muito longe dessa cifra.

Atualmente se expande também pela aquela cidade interiorana, os condomínios de luxo, onde aparecem o Alphaville, Reino Verde, e Residence Privé. Todos com valores exorbitantes, completamente fora das possibilidades econômicas da cidade. Será?

Bom, se imóvel em Campina está tão caro é porque tem quem pague, contudo, duas questões me vêem a mente sobre o assunto:

1º Os imóveis destinados a classe média: Com o maldito subsídio do Governo Federal, os preços das casas dispararam, os famigerados R$ 17.000,000 que pode entrar como abatimento para quem comprove renda de até três salários mínimos para imóveis de até R$ 80.000,000 em vez de ajudar, está atrapalhando. Pois os construtores simplesmente dobraram o valor das casas e apartamentos, sob a desculpa do subsídio dado pelo Governo, ou seja, na prática o incentivo dado pela Caixa só beneficiou as Construtoras, para o comprador o imóvel simplesmente dobrou de preço.

Isso sem levar em consideração as características dimensionais das “casas”. Paredes conjugadas, área de lazer com generosos 3m² (extensão suficiente para fazer um churrasco sem convidados, o anfitrião escolhe quem vai ocupar o espaço: a carne ou as visitas), cômodos minúsculos, materiais de 13ª categoria empregados na obra. Em suma, um produto ruim e caríssimo.

A atual supervalorização imobiliária campinense na verdade está embasada tanto na especulação (quem tem dinheiro sobrando está construindo casebres para vender), como também, no déficit habitacional, o qual é muito alto naquela cidade.

2º Os imóveis destinados a classe alta: mais uma vez especulação e/ou lavagem de dinheiro e demais ações difíceis de encontrar explicação plausível. Pense comigo, como na “orla” do cheiroso Açude Velho, existe apartamento com preço equivalente a um imóvel do mesmo porte na Avenida Atlântida em pleno bairro de Copacabana, em um dos bairros mais pomposos do mundo? Ora! Com um milhão de reais o sujeito deve pensar “compro meu flat em Copa ou lá em Campina Grande”? Dúvida cruel!