segunda-feira, 26 de abril de 2010

Os corantes capilares e suas nefastas consequências


Não há dúvidas que em meio ao marasmo e despreparo geral dos nossos políticos, está mais do que na hora de aparecer um nome novo, ainda que tenha um sobrenome velho. Cássio e Veneziano, já alçaram vôos altos, sendo assim, por que não uma mulher entrar em cena?

A questão se corporifica quando urge o nome de Daniela Ribeiro, filha do decrépito e decadente Enivaldo, político que após seu alinhamento aos “Cunha Lima”perdeu a identidade, pior, foi-se sua base eleitoral, tanto é, que Enivaldo não conseguiu se manter como Deputado Federal.

No que condiz a atuação política, a mesma falta de projetos arrojados, minimamente planejados que padecem a desunida dupla, Vené-Cássio. A família Ribeiro também não tem. Afinal, são três oligarquias no sentido mais chulo o possível da palavra, que desde os anos 1970 se revezam no poder.

Mas, seria Daniela a ressurreição da família Ribeiro?

Bom, muita calma nessa hora... Indiscutivelmente a filha de Enivaldo tem carisma. Porém, até sonhar com passos maiores a moça tem que ESTUDAR. Daniela não se sai bem nas aparições midiáticas, além de um sotaque horrível, tem uma péssima dicção, defeitos graves que podem ser resolvidos com auxílio de fonoaudiólogos.

Além do jeito tacanho de se pronunciar, Daniela, precisa ESTUDAR os problemas de Campina Grande, conhecer os dados de subdesenvolvimento da cidade, densidade populacional, renda per capita e etc. Fazer justamente o que Veneziano fez, o filho de Vital do Rêgo, teve uma educação espetacular, e a impecável formação acadêmica do rapaz se converteu em votos, daí um dos motivos do sucesso Cabeludo.

Nas entrevistas, a vereadora, se mostra introvertida, não consegue relaxar e tirar proveito das perguntas que lhe são dirigidas, a moça não tem “tino” para política, mostra desconforto nos debates, e apesar do assédio da imprensa, não sabe usufruir dos “jornalistas” que tem a seu favor, enfim... Daniela precisa ESTUDAR.

O primeiro grande desafio para a política campinense será a disputa deste ano, creio existir uma possibilidade mínima de a moçoila entrar como vice na Chapa de Coutinho, aliás, Cássio nunca iria aceitar os Ribeiros com um cargo que não seja de subserviência, ainda sim, se abre um amplo cenário de perspectivas favoráveis a Daniela.

O ideal neste momento, seria testar o poder de fogo da senhorita, lançá-la na disputa rumo a uma vaga na Câmara Federal, logo, ela não tem obrigação de se eleger, mas certamente beliscar qualquer coisa a cima de 40 mil votos, seria uma conquista digna de comemoração, e o mais importante, credenciamento para concorrer a PMCG em 2012. Mas para isso, Daniela tem que ESTUDAR.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Reaberta a temporada de caça



O ex-governador Cássio já não pode mais se gabar de ser o único chefe de executivo cassado na Paraíba. A partir de hoje, seu conterrâneo Veneziano Vital lhe faz companhia na “cela dos injustiçados”.

A incontestável acusação de depósito em dinheiro oriundo do Fundo Municipal de Saúde no valor de R$ 50.000,00 na conta de campanha do Prefeito, levou o cabeludo a degola, é fato que cabe recurso, porém, a contagem regressiva começou...

Mais trágico ainda, é constatar o caos no “Serviço Municipal de Saúde”, enquanto nos “Postos de Sáude”, não se encontra nem soro caseiro, o PMDB campinense de forma assustadoramente amadora, dá sumiço em um montante de dinheiro que daria para comprar várias caixas de albendazol e demais remédios de indicação médica similiar.

Junto a pancada que os irmãos Vital tomaram no inicio da tarde, me veio a mente o quão a força do Judiciário vem se incidindo sobre as eleições. O caso de Vené chama mais atenção porque governa(va) uma cidade de porte médio, mas as decapitações estão ocorrendo há tempos em municípios menores em todo o Estado.

Veneziano perde em definitivo o discurso fácil, de ser o tal de “diferente”, a “novidade”, enfim, o peemedebista mergulha na latrina a qual Cássio já está atolado até o pescoço desde o carnaval do ano passado. Agora a capacidade de reorganização de Veneziano será testada ao máximo, e a difícil cruzada de eleger seu irmão Senador, irá ser ainda mais delicada. Sem dúvida, tudo agora ficará mais difícil, não bastará ao Prefeito deposto buscar palavras em rodapé de dicionário, terá a complicada missão de se renovar fora do poder , o qual, brevemente lhe será tomado.

Outro fato importante é como ficarão as forças Campinenses. Todo um quadro que vinha se desenhando rumo ao pleito de 2012 foi mandado às favas. Rômulo ressurge com força total, ciente que em breve vai SIM sentar na cadeira de Prefeito, seja daqui a 2 ou 12 meses, o fato crucial é que Veneziano não irá terminar seu mandato.

Toda a arrogância cabeluda em relação ao PMDB da Capital também caiu por terra, mais do que nunca, “os Vital” precisam de Maranhão e sua trupe, encarar um Tribunal Superior Eleitoral sem estar protegido por uma banca competente de advogados e devidamente articulado é suicídio, inclusive, lembram que o Prefeito Cassado foi convidado para ser vice? Ah... se arrependimento matasse...

Com o extermínio premente da Administração Veneziano, e o já devidamente comemorado sepultamento cassista, só faltava agora para fechar com chave de ouro, e resguardar a entrada do Judiciário no reino dos céus, a também cassação de José Maranhão, Efraim Moraes e Roberto Cavalcanti. Com isso, não teria dúvidas que “o mundo seria um lugar melhor”.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Em busca de um lugar seguro



Esta semana o Prefeito campinense falou o que todo mundo já sabia, fica na PMCG, não aceitou o convite de entrar como vice na Chapa de seu partido, aliás, este fato de surpreendente não tem absolutamente nada.

Segundo Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto, foi realizada uma pesquisa de opinião, na qual, a maioria esmagadora da população disse que o chefe do executivo municipal deve continuar na Prefeitura, entretanto, esta coleta de dados deve ter sido feita na zona rural de Campina Grande, ou, num terreiro de macumba, pois nem mesmo os jornalistas “associados” da PMCG viram os “entrevistadores” circulando pela cidade.

O capital político do Prefeito foi gasto na penosa campanha de reeleição em 2008, este “poder de convencimento” foi deteriorado tanto no campo das “propostas”, quanto, nas supostas realizações da Prefeitura ao tempo que Veneziano esteve a frente do governo municipal, porém, os motes da campanha local não surtem mais efeito, afinal, ninguém agüentaria ouvir falar novamente do Centro Olímpico Plínio Lemos, Cobertura da Feira da Prata e do Terminal Integração, as três realizações mais do que repetidas pelo grupo de Vené na Rainha da Borborema no perrengue de 2008.

Indo adiante... Veneziano também não dispõe de elevadas somas de dinheiro, lembremos que nas ultimas eleições o Prefeito se endividou até com os agiotas da região, rumores insinuam que até hoje o Cabeludo deve aos simpáticos emprestadores de dinheiro da cidade.

O fato é que Veneziano vai mesmo ficar e terminar a sua gestão. Irá sim enfrentar os processos de cassação contra seu mandato que correm em ritmo de valsa na Justiça Eleitoral.

Outra questão passa pela a atual administração, cujo cofre precisa urgentemente de recursos. Desde a reeleição que o PMDB campinense não tem um trunfo político, nenhuma obra nova, nenhuma medida administrativa de amplitude, de 2008 para cá, mau a Prefeitura consegue pagar seus Servidores.

No outro lado do novelo está Maranhão, o governador precisa(ria) muito do apoio do Prefeito campinense, é lógico que o cabeludo como coadjuvante na chapa ia ser de fundamental relevância, seria um “gás” a mais nas pretensões de Zé, entretanto, a família Vital do Rêgo não é louca, entrar numa disputa incerta, onde não há a mínima garantia de vitória, trocar a estabilidade da PMCG por uma aventura rumo ao Governo do Estado, pior ainda, encarar um candidato altamente competitivo como é Coutinho. Realmente, Veneziano e seu clã tomou a decisão já prevista e completamente acertada, sair agora da Prefeitura para ser “apenas” vice seria insanidade.