Dizem que é na velhice o momento pelo qual o homem vive ao máximo os prazeres da vida, com a experiência de décadas de convivência em sociedade o ser humano amadurece, consegue ver alegria nas coisas mais simples, ou seja, entrar na 3ª idade é antes de tudo um imenso privilégio. Não concorda comigo? Mas o governador José Targino Maranhão, concorda!
Eis que percebemos a tranqüilidade maior do que qualquer asilo para idosos pode proporcionar, sossego este, no qual o atual governador está residindo. Há apenas o som dos pássaros, o vôo harmonioso do colibri, o brilhar incandescente das flores, o vento fresco que balança as árvores, tudo na mais absoluta paz.
Estou indo de politiqueiro a filósofo? Também não. Meu intuito é apenas traduzir o contentamento sublime vivenciado pelo Zé. Ora! A oposição está batendo cabeça! Segue desunida, é cada um pensando exclusivamente no seu próprio umbigo, o que é normal em política, entretanto, atualmente estes “interesses específicos” estão ultrapassando os limites do bom senso.
Na capital impera a arrogância de Ricardo Coutinho, o Prefeito está a cometer um erro grave, continua enxergando a disputa estadual como se a eleição este ano fosse para chefe do executivo pessoense, e sabemos que não é!
RC insiste em colocar a prepotência a frente do diálogo, perder o apoio do PTB é algo absurdo, pura falta de habilidade política, descer do pedestal e ir falar diretamente com a turma de Armando Abílio é fundamental. Não adianta mandar lacaios de 2ª linha, não faz sentido mandar fulano ou sicrano amansar os nervos de Carlos Dunga, o próprio governável deve abrir as negociações.
Como se não bastasse a imperícia do prefeito-candidato, seu aliado mais robusto (Cássio), não consegue anular Cícero Lucena, e a demora em colocar no papel a aliança com o PSB, só faz Maranhão continuar rindo de tudo, inclusive, da briga entre um povo (oposição) que se engalfinha entorno do que não tem: a máquina estadual.
Coutinho e seus fiéis seguidores (todos sem mandato) devem despertar para o simplório fato que Maranhão além de estar sob a batuta do poder, nas últimas eleições teve mais de 900 mil sufrágios, e os socialistas estão correndo atrás dos votos de Cássio, afinal, quais motivos levariam o eleitor do PMDB de 2006 a não votar na mesma legenda em 2010?
Caso vingue a saída do PTB, só vai restar ao coletivo de Coutinho, DEMO e o PP, duas siglas com “proprietários” decadentes, Efraim Moraes e Enivaldo Ribeiro, dois personagens com densidade eleitoral fraca, pois até o tempo de televisão lhe será curto.
Sugiro encerrar este pequeno artigo com outro texto que escrevi há alguns meses sobre o PSB, clique aqui e veja se estou enganado.