segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Bolsa Cassação


Pois é, mais um passo rumo a cassação do Prefeito de Campina. Como já era de amplo conhecimento para muita gente, os processos que clamam pela degola do peemedebista correm a solta, o imbróglio do cheque da saúde há tempos tramita na justiça eleitoral.

O “moído” novo se dar por meio do mais recente pedido de cassação, e pior ainda, novamente a solicitação não foi feita pela oposição, mas diretamente pelo Ministério Público, o problema do momento é a perigosa e complicada associação da imagem de Veneziano com o Presidente da República.

Ora! Por si só esta “ligação” não tem nada demais! Se o Presidente é barbudo e o Prefeito cabeludo, está tudo em paz, o estresse surge quando o edil campinense se deleita nos programas assistencialistas do Governo Federal, eis o Bolsa Família, como elencou o promotor eleitoral “descaradamente utilizado como forma de atrair sufrágios para o candidato do PMDB”.

Essa “vinculação” chegou ao achincalhe quando no Guia Eleitoral peemedebista no carismático quadro “Veneziano mudou minha vida”, o Prefeito foi a casa de um pintor atendido pelo citado programa federal, e com todas as letras diz “para o Bolsa Família continuar é necessário que nós continuemos a frente da PMCG”.

Todavia, não foi somente a frase no mínimo dúbia dita pelo Prefeito que causou a solicitação do Ministério Público, além da delicada citação televisionada, durante as passeatas e manifestações conexas, amplo material ligando a candidatura peemedebista as benesses presidenciáveis foi usado sem a menor restrição, a exemplo, matéria divulgada com abrangência nacional a época do pleito, o portal Folhaonline, mostrou faixas carregadas por correligionários do Prefeito com dizeres “Pela manutenção do Bolsa Família voto em Vené”.

É fato que na acirrada disputa do até então improvável 2º turno, toda a picaretagem é posta em prática, as promessas mais estapafúrdias são vomitadas por ambas as partes, porém, este desespero por vezes pode vir a causar complicações posteriores (vide o caso tucano na Paraíba).

O processo para a retirada de um chefe do Executivo é lento, aliás, como foi dito no primeiro parágrafo deste artigo, o caso do cheque da saúde ainda está em lenta tramitação, e para sorte ou azar de Campina, o partido que atualmente governa nosso Estado, está (in)devidamente articulado com o judiciário.

Portanto, cabe agora esperar...